Hoje serão ouvidas diversas testemunhas. Entre eles, os paramédicos que tentaram socorrer o popstar na manhã de 25 de junho de 2009.
O julgamento de Conrad Murray pela morte de Michael Jackson recomeçou no início da tarde de quarta, 28, em Los Angeles. O médico de 58 anos é acusado de homicídio culposo - quando não há intenção de matar - pela promotoria. Se condenado, pode enfrentar uma pena de até quatro anos de prisão.
ckson, foi o terceiro a testemunhar. Foi ele que recebeu o telefonema de Murray dizendo que o popstar tinha tido uma reação ao propofol e precisava de ajuda. Ele ainda conta que Murray foi à casa de Michael buscar coisas que o popstar supostamente não queria que o mundo ficasse sabendo. O assistente não sabia o conteúdo desses coisas, que o médico chamou de "cremes".
Primeira testemunha do dia: Paul Gongrave, produtor de 'This is it'
Paul Gongaware, produtor da turnê "This is it", foi o primeiro a testemunhar nesta quarta, 27. Ele, que já tinha começado a depor no primeiro dia, falou sobre a saúde de Michael Jackson, a relação entre o médico e o paciente e o salário pago a Dr. Murray.Ao ser indagado pela promotoria se Michael estava drogado durante os ensaios da turnê "This is it, Gongrave falou: "Não disse que ele estava intoxicado, disse que ele estava mais lento."
Já a defesa tentou provar que ter um médico numa turnê era algo comum e que foi ideia do próprio Michael ter Murray na turnê. "Michael disse que seu corpo era uma máquina e que nós tínhamos que botar essa máquina para funcionar", disse o produtor.
Segunda testemunha do dia: Kathy Lorrie, advogada da AEG
Kathy Jorrie, a advogada da AEG, foi a segunda a testemunhar nesta quarta. Ela foi responsável pelo contrato de serviço feito entre Michael e Conrad Murray.
Segundo Kathy, Murray pediu algumas mudanças no contrato que tinha com MJ. "AEG forneceria uma enfermeira, mas doutor Murray pediu pra mudar. Ao invés de uma enfermeira, queria um médico-assistente. Eu perguntei: 'por quê?' Ele disse que se ele tivesse cansado, queria ter certeza que tinha alguém pra ser seu assistente."
Ainda de acordo com Jorrie, Conrad atestou diversas vezes que "Michael estava perfeitamente saudável, para que eu não me preocupasse, que ele estava ótimo". Apesar disso, Murray também pediu uma máquina de ressuscitação para "ter certeza que a máquina não ia faltar".
Apesar de tudo, o contrato entre Michael, Murray e a empresa AEG nunca foi assinado e Murray nunca recebeu nenhum pagamento pelos serviços prestados a Micahel. "Nenhum pagamento foi feito a Dr Murray, pelo menos pelo meu cliente (AEG)", disse a advogada ao ser questionada pela defesa do cardiologista.
Terceira testemunha do dia: Michael Amir Williams, assistente pessoal de Michael Jackson
Michael Amir Williams disse em seu depoimento que organizava a agenda, encontros e viagens para Michael Jackson, e qualquer coisa de que o cantor precisasse. Ele, que se considerava um amigo do rei do pop, contou ainda que as únicas pessoas que moravam na mansão de Michael Jackson da rua Carolwood, ao norte da Sunset Boulevard, em Holmby Hills, eram os filhos do cantor: Michael, Prince, Paris e Blanket. O assistente pessoal de Michael Jackson revelou que ninguém, além do cantor e de seus filhos, ia ao segundo andar da mansão sem a permissão de Michael, que gostava de ter sua privacidade preservada. Ele contou também que Michael Jackson estava bem humorado na noite do dia 24 de junho, depois de seu último ensaio.
Michael Amir Williams disse que foi à casa de Michael Jackson depois do ensaio para ajudá-lo a abrir alguns presentes dados por fãs, seguindo para sua residência logo depois. No dia seguinte, havia uma mensagem de voz no celular do assistente pessoal do rei do pop deixada por Conrad Murray, às 12h15, dizendo: "retorne a ligação agora mesmo". Quando retornou a ligação, Michael Amir Williams contou que Conrad Murray disse que Michael Jackson tinha tido uma "reação ruim" e pediu: "traga alguém aqui imediatamente".
Michael Amir Williams disse que a primeira coisa que viu quando chegou à mansão do rei do pop foi Michael Jackson sendo transportado em uma maca. O assistente pessoal contou que Conrad Murray estava "desvairado".
Após a morte de Michael Jackson, Murray foi até Williams dizendo que precisava pegar na mansão do popstar certos "cremes" que Michael não gostaria que o mundo ficasse sabendo. Murray teria, então, pedido a Williams que o levasse até a casa de MJ para recuperar algumas dessas coisas. Williams nunca mencionou este estranho pedido à polícia até dois meses após a morte de Michael.
- fotos do segundo dia de julgamento.
(Conrad Murray - Medico acusado de matar o cantor Michael Jackson)
( Paul Gongrave, produtor de 'This is It': ele contratou os serviços de Murray a pedido de Michael)
( A advogada da AEG Kathy Lorrie: responsável pelo contrato entre Michael e Murray)
( Michael Amir Williams, assistente pessoal de Michael Jackson, durante o
julgamento)
(Tubos de oxigênio na casa de Michael)
fonte: Globo.com/EGO
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