sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Começa o terceiro dia de julgamento sobre morte de Michael Jackson

Alberto Alvarez, segurança do cantor e primeiro a depor nesta quinta-feira, disse que Michael estava feliz e de bom humor no noite anterior à morte.


  Recomeçou pontualmente às 12h45 desta quinta-feira, 29 o julgamento do médico Conrad Murray, acusado de homicídio culposo - quando não há intenção de matar - pela morte de Michael Jackson.  Estão previstos os depoimentos de segurança Alberto Alvarez, que teria recebido um pedido de Murray para esconder remédios na cena da morte e dos médicos Richard Senneff e Martin Blount, que foram os primeiros a chegar para tentar salvar a vida do cantor.


Alberto Alvarez foi o primeiro a ser ouvido. Ele confirmou que estava na casa do cantor no momento de sua morte. Foi ele ligou para a emergência na noite da morte do cantor.


Alvarez relatou que na véspera da morte, Michal estava "muito feliz" e de muito bom humor. Ele acompanhou o cantor a um ensaio e disse que na volta viu o carro do médico estacionado na rua. Segundo seu relato, no dia da morte de Michael. ele estava num trailler destinado aos seguranças quando, por volta das 12h18, recebeu uma ligação do secretário particular de Michael pedindo para ir correndo para a casa sem chamar muita atenção. Quando chegou ao segundo andar da casa, onde ficava o quarto de MJ, ele encontrou o médico ao lado da cama de Michael.


Katherine Jackson, mãe do cantor, foi uma das primeiras a chegar pouco depois das 12h. As irmãs do astro, Janet e Latoya vieram na sequência.


No segundo dia, quatro testemunhas foram ouvidas pela promotoria e pela defesa. São elas: Paul Gongrave, produtor da turnê "This is it" (a que o popstar ensaiava quando morreu), Kathy Jorrie, a advogada da AEG responsável pelo contrato de serviço feito entre Michael e Conrad Murray, e dois funcionários bem próximos ao popstar: Michael Amir Williams, assistente pessoal, e Faheem Muhammad, chefe de segurança. Veja um resumo:


Michael parecia morto antes de ir ao hospital, diz chefe de segurança
Faheem Muhammad, chefe de segurança de Michael Jackson, disse que o popstar já parecia morto quando ele chegou ao quarto no dia 25 de junho de 2009, antes dos paramédicos chegarem para socorrê-lo. "Os olhos estavam abertos e a boca levemente aberta", disse ele.  


Ao chegar ao quarto, o segurança disse que viu o corpo de Michael na cama e o doutor Conrad Murray tentando ressuscitá-lo. "Murray estava fazendo uma massagem cardíaca", contou.


A primeira providência de Faheem tomou foi perguntar se já tinham ligado para o socorro. "Primeira pergunta que eu fiz foi se tinha ligado para o 911 (telefone de emergência nos EUA). E Alberto (Alvarez, outro segurança) disse que sim."  


Conrad Murray não ligou para o 911 imediatamente
Michael Amir Williams, assistente pessoal de Michael Jackson, disse em seu testemunho que Murray ligou para ele antes de ligar imediatamente para a emergência (911 nos Estados Unidos) quando o popstar teve a overdose do anestésico propofol.


Segundo Williams, Murray apenas deixou uma mensagem de voz em seu celular, que dizia: "retorne a ligação agora mesmo". O médico parecia estar muito nervoso. Quando retornou o telefonema, Murray apenas disse que Michael tinha tido uma reação a um medicamento e que era pra ele ir imediatamente à mansão.


Filhos de Michael choraram ao ver o pai sendo reanimado
Os filhos mais velhos de Jackson, Prince e Paris, estavam próximos do quarto chorando enquanto o pai era atendido. "Paris estava enrolada no chão chorando. Prince estava chocado com lágrimas no rosto", disse Faheem Muhammad, chefe de segurança de Michael Jackson.


Depois, ainda segundo o depoimento do segurança, ele tirou as crianças de perto do corpo. "Peguei os dois, peguei a babá e descemos com eles pra um outro lugar."


O chefe de segurança diz ter acompanhado toda a movimentação no quarto onde Michael estava, tendo se ausentado apenas duas vezes, uma para colocar as crianças no carro e ir para o hospital e outra para conter os paparazzi que naquele momento já se acumulavam na frente da mansão de Michael Jackson.


Pedido para voltar à mansão Jackson para buscar substância secreta
Conrad Murray quis voltar à mansão Jackson após a morte do popstar para buscar um "creme" que Michael supostamente não gostaria que se tornasse público.


"Ele disse que tinha algum tipo de creme no quarto de Michael e que ele não iria querer que o mundo soubesse disso. Ele pediu que eu ou alguém desse uma carona pra ele pegar isso para que o mundo não soubesse do creme", declarou Michael Amir Williams, assistente pessoal do popstar.


Mas o pedido do cardiologista não foi aceito pelo assistente e pelo chefe de segurança de Michael, Faheem Muhammad, que inventaram uma história de que a chave da mansão já estava com a polícia. 


Murray não recebeu pagamento por cuidar de Michael Jackson
De acordo com o testemunho de Kathy Jorrie, advogada da AEG (empresa responsável pela turnê This is it), o contrato de serviço de Murray com Michael Jackson nunca foi assinado por todas as partes e o réu nunca recebeu nenhum pagamento pelos serviços prestados a Michael. "Nenhum pagamento foi feito a Dr Murray, pelo menos pelo meu cliente (AEG)", disse a advogada ao ser questionada pela defesa do cardiologista.


Ainda de acordo com Jorrie, Conrad atestou diversas vezes que "Michael estava perfeitamente saudável, para que eu não me preocupasse, que ele estava ótimo". Apesar disso, Murray também pediu uma máquina de ressuscitação para "ter certeza que a máquina não ia faltar".


                                                                                               
fonte: portal MS

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