segunda-feira, 3 de outubro de 2011

5º dia de julgamento do Dr. Murray



Voltando do recesso, O senhor Dixon é chamado para depor.




-14:45  Mr. Dixon da At and T inicia o depoimento


Ele fala sobre ligações feitas pelo Dr. Murray 


" Em julho de 2009 a conta de Murray estava ativa. diz Dixon"


" As Luzes do tribunal são apagadas para melhor visiilidade dos registros de ligações feitas do celular de Conrad Murray, que são apresentadas pela promotoria"


( ai houve uns risos das pessoas presentes no tribunal, depois da resposta do Senhor Dixon.)


" Promotoria mostra os registros de celular da AT and T do Dr.Conrad Murray para o excutivo da gigante tecnologia."


" Promotora pede para o executivo se atentar as primeiras quatro colunas dos registros e pede para que ele explique os números e siglas que aparecem no quadro e incluem a data,local de onde foram feitas e o horário das ligações."


" A informação disponivel depende da assinatura do serviço do cliente na AT and T , explica o executivo."


" O depoimento do executivo, basicamente esclarece os codigos para compreender os registros de chamadas do cliente Conrad Murray, O médico de Michael Jackson que está sendo julgado pela morte do rei do pop."








"Promotora começa a questionar a respeito de ligações do médico feitas em junho de 2009, mês da morte de Jackson. "Você teve a oportunidade de analisar os documentos que mostrei nesta manhã, que contêm ligações feitas e recebidas por Dr. Conrad Murray no dia 25 de junho de 2009 (data da morte do cantor)?". "Sim", responde o executivo, Sr. Dixon"


"Conforme descreve a promotora, foram várias ligações feitas em um curto período de tempo pelo Dr. Murray no dia da morte de Jackson. Ela cita os números para os quais o médico ligou e dos quais recebeu ligações, citando a duração dos telefonemas, que variaram de 2 min a 30 min"


"O executivo explica o significado dos símbolos mostrados pelos documentos da empresa de tecnologia à promotora"


"Ela pede que o executivo olhe para a página 66 dos registros de ligações da At and T e volta a solicitar para que as luzes sejam apagadas"

"Só entre 15h30 e 17h do dia da morte de Michael Jackson, foram quatro ligações feitas pelo Dr. Murray ao mesmo número. A promotora cita todas elas e pede para que as luzes do tribunal voltem a ser acesas"


"As ligações vão até as 4h do dia seguinte à morte do cantor"


"Isso representa que é uma ordem sequencial das ligações", explica o Sr. Nixon sobre as várias ligações ao longo do dia. "Você pode programar seu telefone para fazer ligações para um número específico a cada 30mins, 50 mins".


"Advogado de Conrad Murray começa a questionar o executivo e lhe pergunta se ele pode identificar quem uso o telefone do médico na ocasião. Dixon confirma que, apesar de ser claro de onde partiram as chamadas, é impossível saber quem realmente fez as ligações"




O advogado de Murray pede um minuto para o tribunal. O acusado aguarda impacientemente, esfregando a mão na gravata e no pescoço


Advogado mostra um documento para o Sr. Dixon. "É possível saber se a ligação foi atendida ou caiu em caixa postal?", pergunta o advogado. "Não por meio desse documento", responde o executivo.


Uma ligação de Bridget Morgan feita às 11h26 para Conrad Murray é destacada pela defesa. "É possível dizer se essa ligação foi respondida", pergunta o advogado. "Eu não saberia dizer", responde


O executivo explica que as ligações não partiram de um At and T, portanto não teria os registros de algumas delas


Agora, ele pede para que o executivo veja os registros da At and T para saber se as ligações foram respondidas ou não


Edward Nixon afirma não saber se a ligação foi atendida no horário questionado ou se ela caiu na caixa postal. Esta durou 1 min e é tudo o que ele sabe


termina o testemunho de Edward Nixon , executivo da AT&T


( Minha transmição parou, eu só consigo ver a narração então sorry se algo estiver errada.)


- 15:30 


Nova testemunha faz o juramento para o depoimento: Jeff Strohn


O juiz Michael Pastor passa as instruções


Jeff Strohn trabalha para uma firma de telecomunicações


Ele afirma ter revisado os registros das chamadas do Dr.Murray.


Jeff explica as colunas do documento dos registros do médico " á esquerda é o numero ligado, depois o nuero que recebeu a ligação, e na seuqencia os digitos discados."




Há ainda a duração das ligações, a torre de celular que está sendo usada para o sinal da conexão, a torre pela qual foi iniciada a ligação e a torre pela qual foi encerrada


Strohn confirma o número de telefone que está em discussão como pertencente a Conrad Murray


Strohn confirma o número de telefone que está em discussão como pertecente á Conrad Murray.




15:40 - fui salva pela MJ Beats.  e minh transmissão voltou.




Defesa: "esse número de telefone ligou para o nosso número alvo. Você pode dizer se essa ligação foi atendida?". "Por essas informações, não. É impossivel dizer se a ligação foi atendida ou não", diz o depoente

Promotoria encerra suas perguntas


Documento mostrado pela promotoria apresenta horários das ligações do Dr. Conrad Murray, para quem ele ligou e o tempo de duração de  cada chamada






Promotoria chama nova testemunha


Thao Ntueyen é médica e trabalhava na UCLA - Universidade de Los Angeles. Ela é cardiologista


Começa depoimento de Thao Ntuyen




A Dra. trabalhava na UCLA no dia 25 de junho de 2009. "Naquela época, eu trabalhava no centro crítico de cardiologia, que cuida de pessoas com problemas cardíacos em estado grave", explica Ntueyen


"Eu recebi uma página dizendo que o time de emergência queria assistência para cuidar de um paciente VIP, no caso, Michael Jackson", disse, confirmando Dr. Cooper como o médico que cuidou do cantor


- 15:53


" Dra. Cooper me apresentou ao Dr. Murray assim que eu entrei na sala, disse Ntueyen. " Meu objetivo para falar com ele era descobrir o que estava acontecendo."
" Ele (Murray) se apresentou como médico particular de Michael Jackson. ele disse que Mr. Jackson estava muito cansado por causa dos shows que faria e estava lhe dando remedios para dormir." - Perguntei  se tinha outros narcóticos ou remédios além daquele que ele havia citado,e ele disse " não há drogas" 


15h57


"Eu lhe perguntei quando o remédio para dormir havia sido dado, ele disse que não sabia. Ele me explicou que achou o paciente sem respirar e, quando lhe perguntei que horas foi isso, e ele não soube me responder. Quando lhe perguntei a hora que ele chamou a ambulância, ele também não soube responder, pois não teria um relógio...ele não soube dizer a hora nem a hora aproximada", diz a Dra."


 "Ele nunca citou o Propofol para você?", pergunta o promotor. "Ele não citou isso para mim", responde a médica"


extras.






17:32  - Julgamento volta do recesso de 1h e meia  para o  almoço;


" A cardiologista Thao Ntueyen é a depoente neste momento."


"A Dra. Ntueyen afirma ter tentado , ao lado de Dr. Cruise ressucitar Michael Jackson na emergência mas não foi possivél " Procuramos preparar o Dr. Murrayantes de nossa última tentativa de ressucita-lo  e afirmamos a ele que se o procedimento seguinte não funcionasse desistiríamos."


" A defesa falará com a cardiologista Thao Ntueyen."


" Fui para emergencia pouco depois das 13:45hrs, porque me lembro de ter olhado para o meu pager pouco depois de falar com o Dr. Murray."


"A Dra, Cooper me pediu ajuda com  um paciente VIP" disse a cardiologista " mas falei com o Dr Murray antes que me contou que era o Michael Jackson, ele foi a fonte primaria"


" A primeira pessoa com quem falei sobre o caso foi o Dr. Murray , afirma a cardiologista " Ele disse que pediu por ajuda para dormir pois o cantor estava cansado devido aos ensaios para seus shows em londres."


" Ele ( Murray) respondeu negativamente ás minhas questões sobre outros narcóticos dados á Jackson"


" Advogado de defesa lembra questões previamente respondidas pela cardiologista"


" Defesa: - ele deu a impressão de que não estava interessado em falar com você? " - Cardiologista - " Não. eu fiquei preocupada porque o tempo não estava do meu lado..." - Defesa: Ela não está respondendo minhas questões"


- 17:46






"Defesa: "a dose recomendada de Addivan para insônia seria de 2 a 4mg?"
Cardiologista: "sim"
Defesa: "e quanto tempo demoraria para a pessoa dormir com essa dose?"
Cardiologista: "depende da dose e da pessoa. Se a pessoa for usuária de drogas, pode demorar mais, mas, normalmente, é bem rápido. Demora de 5 a 7 minutos e a pessoa acaba dormindo por horas"


"Cardiologista: "pessoas com alta tolerância a drogas precisam de doses maiores para o efeito desejado".
Defesa: "e se der 20mg de Addivan?"
Cardiologista: "é muito alta essa dose. Eu nunca usei, para falar a verdade. O Addivan faz de você muito sonolento e o paciente pode parar de respirar. É uma dose muito alta e realmente poderia causar isso (a morte)"




"Cardiologista explica que a dose de Adivan é aplicada conforme a resposta do paciente, ou seja é empírica, baseada no resultado que passa á ele e não realiza depois de exames."


" ela completa que o Adivan , quando é aplicado por meio de injeção, tem efeito bem mais rapido doque se fosse via oral."




" A cardiologista diz que usa o Propofol em algumas ocasi~pes. A defesa pergunta oque é nescessário para a aplicação desse remédio. Ela diz que a pessoa não está respondendo verbalmente."


Cardiologista - "Normalmente, depois de tomar o propofol, o paciente acorda renovado , um fato positivo em relação a outros anestésicos como o Adivan."


"Dr.Murray soava desesperado e parecia devastado" diz a cardiologista sobre o seu encontro com o acusado quando a internação de Michael. " Não desista facilmente.Por favor tente salvar sua vida" ele teria dito á ela, segundo afirmação."




"Eu não estava presente quando ele chegou ao hospital mas desde que o vi não havia pulso." diz a cardiologista " Dra.Cooper disse que já não havia puso quando Michael havia chegado."




" Tudo o que eu  sei foi que o paciente quando o vi pela primeira ve, ele estava sem vida, sem pulso." diz a cardiologista. 
Defesa: " em uma ocasião normal com um paciente em pulso você usaria a bomba que usou em Michael?"
Cardiologista: "Não.Mas o  Dr Murray disse que ele não tinha pulso, então tentamos fazer algo."


" O Dr.Murray contou ao Dr. Cruise que Jackson tinha pulso. ele provavelmente não questionou quando viu isso. Em horas críticas assim não falamos de horas, mas de minutos."  - Disse a cardiologista - " Foi ideia do Dr. Cruise fazer o procedimento da bomba porque o Dr. Murray disse ter sentido o pulso e porque ele pediu muito para tentar resucitá-lo. Se há uma indicação de que há pulso , a  bomba de balão é uma opção e fizemos."




" O acordo ( da boma) teve participação do Dr.Murray para tentarmos trazer Jackson de volta á vida" disse Nthueyen. - "O acordo com toda a equipe no pronto socorro era que se a bomba não funcionasse desistiriamos de salva-lo."


" O Dr.Murray concorodou com isso. ele disse"Sim". afirma a cardiologista.
" Defesa: - Mas a bomba não foi ideiadele? 
"Não" responde a cardiologista.




"Para reverter o efeito negativo do Adivan, assim que o paciente parar de respirar, é necessário aplicar 0.2mg de Flumazenil o mais rapidamente possível. É uma questão de segundos para salvá-lo. Assim que vemos o paciente caído e se soubermos que a causa é o Adivan, é necessário aplicá-lo na hora", explica a cardiologia. "Temos de segundos a minutos para a aplicação. Dependendo da dose e da pessoa em quem ela foi aplicada".
A Defesa insiste em saber um número sobre quanto tempo os médicos têm normalmente para salvar um paciente que parou de respirar devido ao uso do Adivan. Ela diz: "de dois a três minutos"


" se passar esse tempo e o flumazenil não estiver lá, as chances do paciente diminuem muito."


" Adivan não deveria causar um colapso no coração, e sim fazer com que a pessoa pare de respeirar ainda assim 4mg  de Adivan não é uma dose grande, é normal."


- 18:18  promotoria assume a palavra.


" Adivan pode ser aplicado oralmente e por seringa. Eu não costumo usar narcóticos como esse para insônia , mas uo para procedimentos cirúgicos." explica Thao Ntueyen.

" A Dra.Nthueyen confirma que usava o Propofol em algumas situações , mas sempre com ao menos três pessoas ao seu lado , como anesteista e enfermeiras."- eu só usava em lugares específicos porque caso ultrapassássemos a dose com a droga , ela poderia colapsar o coração e os pulmões devido á sua toxicidade."

-  Promotor encerra, e a defesa assume a palavra novamente.


"  Quando nós pensamos em usar um sedativo ou um narcótico , precisamos nos preparar para o pior resultado possível, independemente doque possa acontecer. Qual é o pior cenário ? Propofol pode causar um colapso severo dos pulmões e do coração.É por isso que tomamos um grande cuidado antes mesmo de aplicá-lo. Até porque não há nada que elimine seu efeito."


"Eu não uso Propofol em meus pacientes de clínica. Apenas em procedimentos cirúrgicos em hospitais", afirma"


"Sobre o nível de Propofol necessário para a sedação, a doutora diz que depende"


"Uma das características do Propofol é que ele produz uma sensação de amnésia. Nós não queremos que a pessoa se lembre das dores do processo pelo qual passaram, então esse é um bom efeito"


" Não depende apenas do tamanho do paciente a dosagem do Propofol. Outra: ele não é usado sozinho. pode ser combinado com outros sedativos;." 



Defesa: "o Propofol é bastante usado fora dos hospitais"
Médica: "Propofol, pelo que sei, não é usado fora de hospitais. E, mesmo em hospitais, é restrito esse uso. Eu nunca usei sobre o uso do Propofol fora de hospitais.
Defesa: "você não sabia que dentistas usam Propofol?"
Médica: "Eu não sabia disso e nem estou interessada. Só quero saber do que usam em mim"
Defesa: "Gastros também os usam. Você não sabia?"
Médica: "Também nunca os perguntei
*Defesa encerra suas perguntas e a promotoria, para finalizar o depoimento, pergunta se a Dra. Ntueyen já soube de alguém que tenha feito uso do Propofol em um quarto privado. Ela rechaça ter conhecimento dessa prátiva.
*Dra Joanne Bednarzpoh, médica baseada no Texas


Novo depoimento
"O anestesista é a pessoa que determina se o paciente pode tolerar a anestesia", diz a dra.
Conheceu o Dr. Murray para perguntar sua opinião sobre o uso do medicamento Plavix em um


 paciente em particular. Ela disse ter ligado para o consultório do acusado e lhe deram um outro
número de telefone


"É relevante falar com o médico anterior do paciente para conhecer o histórico dele, já que normalmente desconhece esses detalhes", disse a Dra citando o Dr. Murray


Dra: "normalmente, os médicos não lembram desses detalhes, e fiquei impressionada que ele lembrou"
Defesa começa interrogatório
Promotoria mostra registros de chamadas de Poshard a Murray e encerra perguntas
"Surpreendeu-me que o Dr. Murray foi muito claro em relação ao paciente. Normalmente, os


médicos dizem que não sabem do paciente e pedem um tempo para ligar de volta, mas ele foi
conciso na resposta ao dizer para não suspender o tratamento", diz Joanne
Ela queria saber de Murray se poderia descontinuar o uso do Plavix para fazer o procedimento


cirúrgico. "Dr. Murray foi convicto em dizer que o paciente precisava continuar o tratamento e


completar seus seis meses nele. O melhor, para ele, seria adiar a cirurgia", disse a médica
"É relevante falar com o médico anterior do paciente para conhecer o histórico dele, já que


 normalmente desconhece esses detalhes", disse a Dra citando o Dr. Murray
Conheceu o Dr. Murray para perguntar sua opinião sobre o uso do medicamento Plavix em um


paciente em particular. Ela disse ter ligado para o consultório.

Dra: "normalmente, os médicos não lembram desses detalhes, e fiquei impressionada que ele lembrou"

Defesa começa interrogatório

Promotoria mostra registros de chamadas de Poshard a Murray e encerra perguntas

"Surpreendeu-me que o Dr. Murray foi muito claro em relação ao paciente. Normalmente, os médicos dizem que não sabem do paciente e pedem um tempo para ligar de volta, mas ele foi conciso na resposta ao dizer para não suspender o tratamento", diz Joanne

Ela queria saber de Murray se poderia descontinuar o uso do Plavix para fazer o procedimento

cirúrgico. "Dr. Murray foi convicto em dizer que o paciente precisava continuar o tratamento e completar seus seis meses nele. O melhor, para ele, seria adiar a cirurgia", disse a médica

"É relevante falar com o médico anterior do paciente para conhecer o histórico dele, já que normalmente desconhece esses detalhes", disse a Dra citando o Dr. Murray
Conheceu o Dr. Murray para perguntar sua opinião sobre o uso do medicamento Plavix em um paciente em particular. Ela disse ter ligado para o consultório do acusado e lhe deram um outro número de telefone

                                                      extras




-  assim que houver mais traduções.. estarei atualizando o post !   ( eu perdi algumas partes do julgamento, me desculpem a confusão ae. mas dá pra ter uma noção.)


- O julgamento começou as 12:50 e terminou as 20:16hrs. 

                                                                                                                       {Ultima atualização:  04/10/11  11:38hrs.   voltaremos: Hoje ás  12:45hrs. }

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